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Bolsonaro negocia mudanças em projeto que muda ICMS sobre combustíveis

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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (20), durante sua live semanal nas redes sociais, que está negociando modificações no projeto de lei complementar que altera a forma cobrança Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis. A medida foi apresentada pelo governo, em fevereiro deste ano, e propõe unificar o percentual ou estabelecer um valor fixo nacional da alíquota do imposto, que é estadual. Na avaliação de Bolsonaro, esta versão da proposta não tem chances de avançar no Legislativo. 

“Não tem como ir pra frente esse projeto. Aí conversei com o Arthur Lira [presidente da Câmara dos Deputados], de Alagoas, que é um aliado dos interesses nacionais, fiz uma nova proposta, ele já deve ter levado para o relator, para que o valor fixo não seja nacional”, explicou. Na proposta enviada pelo governo, caberia ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) definir as alíquotas no ICMS sobre combustíveis, que deveriam ser uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto. 

O Confaz é formado por integrantes do Ministério da Economia, incluindo o titular da pasta, Paulo Guedes, e todos os secretários estaduais de Fazenda. Essas alíquotas também seriam, segundo dispõe o texto, “específicas, por unidade de medida adotada”, que pode ser quilo ou litro, por exemplo. 

Nova proposta

Agora, o projeto deve ser alterado para manter a autonomia dos estados na definição do valor do ICMS, desde que seja estabelecido um valor ou percentual fixo. Atualmente, a cobrança do ICMS sobre combustíveis é feita diretamente sobre o valor na bomba, por meio de um cálculo médio sobre a flutuação dos preços que é atualizado a cada 15 dias.      

“Vamos supor que o estado de Alagoas queira cobrar R$ 1 de ICMS sobre o diesel, e o Ceará queira cobrar R$ 2. Cada um vai decidir o seu ICMS. Qual a vantagem nisso? A previsibilidade”, afirmou Bolsonaro.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que participou da live ao lado do presidente, também defendeu a mudança na forma de cobrança. “O imposto incide em cima de um valor de referência, que é avaliado a cada 15 dias. E esse valor de referência carrega tributos, por isso que existe a bitributação. Então, seria interessante ter um percentual fixo em cima do valor da refinaria. Essa é uma possibilidade”. 

Segundo Tarcísio, o governo também estuda outras alternativas, como a criação de um fundo de estabilização para ajudar a amortecer a oscilação dos preços ou aumento no tempo de atualização dos preços, para que seja a cada 30 ou 60 dias, e não de forma quinzenal. 

STF

Bolsonaro ainda disse que, caso o projeto não avance, poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer com que os estados estabeleçam valores ou percentuais fixos de cobrança do imposto.  

“A gente [pode] entrar com uma ação para obrigar os governadores, dar um prazo, para que cada um bote o valor fixo de cada imposto estadual e não continue como está aí”.

Além do diesel e da gasolina, o projeto de lei complementar do Executivo federal prevê que a nova forma de cálculo do ICMS deverá ser aplicada também para o álcool combustível; querosenes combustíveis; óleos combustíveis; coques, de petróleo e de minerais betuminosos; resíduos de óleos, de petróleo e de minerais betuminosos; óleos lubrificantes, de petróleo ou de minerais betuminosos; hidrocarbonetos líquidos derivados de petróleo e hidrocarbonetos líquidos derivados de gás natural que possam ser utilizados em mistura mecânica para a produção de gasolinas ou de diesel, de acordo com as normas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP); biodiesel; gás natural combustível; e gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha.

Posição dos estados

Ontem (19), em uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o projeto de lei complementar, que está tramitando como PLP 16/2021, o representante do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Luiz Cláudio Gomes, reafirmou a posição contrária da entidade em relação à medida.

Para o Comsefaz, a discussão sobre os preços dos combustíveis deve ser feita dentro da reforma tributária. Segundo Gomes, o PLP 16/2021 fere a autonomia dos estados e poderá gerar efeitos negativos para a população. “A eventual unificação do ICMS pela média praticada nos estados, como prevê o PLP 16, além de não resolver o problema da volatilidade do mercado, vai gerar aumento nos preços dos combustíveis em alguns estados, com impacto direto na inflação”, disse.  

Fonte: Agência Brasil

Pai de bebê internada em UTI com mais de 30 lesões é preso em Anápolis

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A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quinta-feira (20), o pai da menina de 6 meses que foi levada a hospital de Anápolis, a 55 km de Goiânia,  com mais de 30 lesões pelo corpo. O homem de 27 anos é considerado suspeito de ter causado esses ferimentos na criança, segundo as investigações. Ele está detido preventivamente por lesão corporal grave ou gravíssima.

O homem já havia dito, em depoimento à Polícia Civil, que pode ter machucado a filha “sem querer”. À época que interrogou o pai, a delegada Kênia Duarte contou que ele acredita que pode ter ferido a criança enquanto estava com ela no colo e se abaixou para pegar um celular ou “ao massagear o tórax dela para reanimá-la” antes de ela ser levada ao hospital.

A mãe também foi ouvida pela delegada, mas o conteúdo do depoimento dela não foi divulgado para não atrapalhar as investigações. A mulher estava acompanhando a internação da filha.

A menina está internada há dez dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Até segunda-feira (17), ela mantinha estado de saúde considerado grave e respirava com ajuda de aparelhos.

Segundo informações da Polícia Civil, além de ser suspeito de causar as lesões na filha, o pedido de prisão preventiva do pai foi feito porque ele é visto por algumas pessoas que prestaram depoimento como “altamente impulsivo e explosivo, em seu âmbito doméstico, cuja liberdade lhes gera temor”.

Grávidas e puérperas precisam aguardar para 2ª dose da AstraZeneca

Em nota técnica, o Ministério da Saúde recomendou que gestantes e puérperas que já tenham recebido a primeira dose da vacina AstraZeneca aguardem o término do período da gestação e puerpério (até 45 dias pós-parto) para completar o esquema vacinal com esse mesmo imunizante.

A comprovação pode ser feita pelo cartão da gestante. No caso das puérperas, o documento da alta hospitalar ou Certidão de Nascimento podem demonstrar e confirmar o cumprimento do período de 45 dias após o parto.

“Após a recomendação da Anvisa, o Ministério orientou que os estados suspendessem a vacinação das gestantes e puérperas com comorbidades apenas para a vacina da AstraZeneca, podendo dar continuidade ao processo de imunização com as vacinas dos outros fabricantes”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. “Por este motivo, a Secretaria de Saúde avaliou qual seria a melhor forma de atender esse público, evitando qualquer prejuízo.”

A Secretaria de Saúde segue aplicando os imunizantes CoronaVac/Butantan e Pfizer-BioNTech na vacinação para gestantes e puérperas (até 45 dias pós-parto) com comorbidades e que estão na faixa de 18 a 59 anos.

Para esse grupo, não é preciso fazer o agendamento: basta comparecer aos pontos de vacinação específicos portando documento que comprovem a condição e relatório médico indicando qual a comorbidade.

Veja, abaixo, os pontos de vacinação para gestantes e puérperas com comorbidades.

Arte: Divulgação/SES

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Agência Brasília

Cinco brasileiros alcançam oitavas em Rottnest Search

 

Após dois dias sem boas ondas, os surfistas voltaram a cair no mar de Strickland Bay na madrugada desta quinta-feira (20) para a disputa da etapa de Rottnest Search, a quinta parada do Circuito Mundial de Surfe (a quarta realizada em território australiano).

E o Brasil teve uma boa performance, com cinco representantes do país alcançando as oitavas de final: Gabriel Medina, Italo Ferreira, Adriano de Souza, Yago Dora e Miguel Pupo. Já Filipe Toledo, que vem de vitória na etapa de Margaret River, Caio Ibelli, Alex Ribeiro e Deivid Silva ficaram pelo caminho.

O primeiro brasileiro a avançar foi Miguel Pupo, que bateu Caio Ibelli na oitava bateria com uma grande performance. A melhor onda do paulista foi uma ótima esquerda que lhe garantiu um 8,33, que lhe permitiu somar o total de 14,66 para vencer por 6,34. Agora, Pupo terá pela frente o taitiano Michel Bourez.

Depois foi a hora de o atual líder do ranking mundial entrar na água. Gabriel Medina usou seu amplo repertório de manobras de borda e aéreas para superar o australiano Kael Walsh por 10,80 a 8,20. O próximo desafio do surfista de São Sebastião é o local Owen Wright.

Outros dois brasileiros campeões mundiais a superarem australianos para avançarem foram Italo Ferreira e Adriano de Souza, que bateram, respectivamente, Jacob Willcox (por 13,20 a 9,10) e Ethan Ewing (por 11,26 a 8,70). Nas oitavas, o potiguar e o paulista se enfrentarão.

O último brasileiro a avançar foi Yago Dora, que venceu o local Jack Freestone por 13,98 a 9,84. Nas oitavas ele terá pela frente outro australiano, Connor O’Leary. A próxima chamada de competições acontece na noite desta quinta-feira.

Fonte: Agência Brasil

Arrecadação em abril atinge R$ 156,8 bi e bate recorde para o mês

Impulsionada pela fraca base de comparação e por recolhimentos atípicos de algumas grandes empresas, a arrecadação federal em abril bateu recorde para meses de abril. Segundo dados divulgados hoje (20) pela Receita Federal, o governo arrecadou R$ 156,822 bilhões no mês passado, com aumento de 45,22% acima da inflação em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O valor é o maior da história para meses de abril desde o início da série histórica da Receita Federal, em 1995, em valores corrigidos pela inflação. Nos quatro primeiros meses do ano, a arrecadação federal soma R$ 602,722 bilhões, com alta de 13,62% acima da inflação pelo IPCA, também recorde para o período.

A arrecadação superou as previsões das instituições financeiras. No relatório Prisma Fiscal, pesquisa divulgada pelo Ministério da Economia, os analistas de mercado estimavam que o valor arrecadado ficaria em R$ 135,633 bilhões em abril, pelo critério da mediana (valor central em torno dos quais um dado oscila).

Base de comparação

A alta expressiva da arrecadação pode ser explicada pela queda da arrecadação em abril do ano passado. Naquele mês, vigoraram as medidas mais duras de restrição social e de interrupção de atividades econômicas por causa do início da pandemia de covid-19. Paralelamente, o governo, na época, adiou o recolhimento de diversos tributos, como as cotas do Simples Nacional e das contribuições patronais para a Previdência Social. Somente em abril de 2020, o governo tinha deixado de recolher R$ 24,4 bilhões por causa dessas medidas.

Também influiu na alta da arrecadação o recolhimento atípico (que não se repetirá em outros anos) de cerca de R$ 1,5 bilhão em Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) por grandes empresas de diversos setores econômicos. Nos últimos meses, esses recolhimentos fora de época têm impulsionado a arrecadação por causa de empresas que registraram lucros maiores que o previsto e tiveram de pagar a diferença. Por causa do sigilo fiscal, a Receita não pode informar o nome e a atividade dessas grandes companhias.

Tributos

Na divisão por tributos, as maiores altas foram registradas na arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), 103,94% em valores reais – corrigidos pela inflação. Além da alta de 10,1% no volume de vendas e de 4,5% no volume de serviços, a receita desses tributos subiu porque o recolhimento de PIS/Cofins foi postergado em três meses no ano passado por causa da pandemia.

O recolhimento de IRPJ e da CSLL subiu 42,6% acima da inflação, impulsionado pelo pagamento atípico de R$ 1,5 bilhão por grandes empresas. A arrecadação da Previdência Social aumentou 41,97% acima da inflação por causa do adiamento do recolhimento das contribuições patronais e do Simples Nacional. Esses fatores ajudaram a manter a alta da arrecadação, apesar do aumento de compensações tributárias (pedidos de abatimento em impostos a pagar) de R$ 18,537 bilhões em abril de 2021 contra R$ 11,376 bilhões no mesmo mês de 2020.

Recuperação econômica

Antes da divulgação dos números, o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez uma apresentação para comentar os resultados. Segundo ele, a arrecadação recorde mostra que a economia brasileira está se recuperando, apesar do avanço da segunda onda da pandemia. Para os próximos meses, ele também demonstrou otimismo com a atividade econômica por causa do avanço da vacinação.

“Agora os brasileiros estão lutando para manter os sinais vitais da economia. Mais do que isso, a economia já se reativando, estamos acelerando com as vacinas. O Brasil está indo agora em poucos meses para a produção local de vacinas, completa no Brasil, e estamos aumentando as importações de todos os tipos de vacinas”, disse.

Para o ministro, o processo de vacinação será acelerado para permitir o retorno seguro ao trabalho presencial, enquanto o Congresso discute reformas estruturais para evitar o acúmulo de gastos para as futuras gerações.

“Temos o compromisso com o futuro dos nossos filhos e netos, com as futuras gerações. Estamos fazendo as reformas para que nós paguemos por nossas guerras. Nossa geração está enfrentando essa guerra com coragem, resiliência, e com responsabilidade fiscal, ao invés de simplesmente empurrar a conta para nossos filhos e netos”, concluiu Guedes.

Fonte: Agência Brasil

Autor de tentativa de Homicídio na Ceilândia é preso pela PMDF

Policiais militares do 8º Batalhão prenderam um homem por tentativa de Homicídio na QNM 21, em Ceilândia, por volta das 8h, desta quinta-feira (20)

A equipe de Rádio Patrulha (RP3774) foi acionada via COPOM para atender uma ocorrência de homicídio. No local a esposa da vítima informou que seu marido havia sido esfaqueado e que se encontrava no HRC. Ela informou que o autor se encontrava em casa, próximo ao local.

Os policiais foram ao local e por se tratar de situação de flagrante delito, adentraram o lote, encontrando o autor, que estava aparentemente drogado, com fala desconexa e com as vestes ensanguentadas.

Na busca pessoal nada foi encontrado, mas na varredura da área, foi encontrado na cozinha a faca de serra usada no crime.

Ele foi encaminhado à 15ª Delegacia para registro.

Fonte: PMDF

Pazuello: ministério não é responsável por falta de oxigênio no AM

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No seu segundo dia de depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, nesta quinta-feira (20), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello responsabilizou a empresa White Martins e a Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas pela falta de oxigênio hospitalar em Manaus. “A empresa White Martins – que é a grande fornecedora – associada também, somada à produção da Carbox que é uma empresa menor, ela já vinha consumindo a sua reserva estratégica e não fez essa reposição de uma forma clara desde o início. Começa aí a primeira posição de responsabilidade”, avaliou. Pazuello acrescentou que o contraponto disso foi a atuação da Secretaria de Saúde, que “se tivesse acompanhado de perto, teria descoberto que estava sendo consumida uma reserva estratégica”. “Vejo aí duas responsabilidades muito claras”, concluiu.

O ex-ministro da Saúde voltou a negar qualquer culpa do governo federal no colapso da falta de oxigênio no Amazonas, em janeiro de 2021.”Da nossa parte, nós fomos muito proativos quando tomamos conhecimento.” Pazuello afirmou ainda que não coube ao Ministério da Saúde o encerramento das atividades do Hospital de Campanha Nilton Lins, em Manaus, aberto em abril e fechado em junho de 2020. “Tanto a abertura quanto o fechamento foram determinados pelo governador do Amazonas [Wilson Lima]”, respondeu.

Pazuello disse ainda que o governo federal chegou a discutir em uma reunião com ministros uma intervenção no Amazonas, mas a ideia não avançou após ouvirem o governador. “[A decisão de intervir] foi levada à reunião de ministros”, contou. “O governador se explicou e foi decidido pela não intervenção”, acrescentou.

Decisões

O ex-ministro da Saúde disse aos senadores que, enquanto ocupou a pasta, decidiu sozinho estratégias em relação à pandemia e dividiu responsabilidades com gestores dos estados, municípios e com os secretários do ministério.

“A pandemia tem decisões em muitos vetores e no nível na Saúde, temos também decisões escalonadas, do ministro, de secretários, de estados e prefeitos, decisões tripartites. Não tomei decisões sozinho, eram pactuadas, discutidas de uma forma clara e objetiva com os executivos do Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde] e do Conasems [Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde]”, explicou.

TratCov

Outra pergunta respondida por Pazuello foi sobre o aplicativo TratCov. Pela plataforma, pacientes descreviam os sintomas e, ao final, recebiam receitas de medicamentos como e ivermectina e hidroxicloroquina, sem eficácia comprovada contra a covid-19.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), quis saber por que o app foi criado e divulgado pela TV Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O ex-ministro esclareceu que a sugestão do app veio da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Ribeiro. Na prática, disse Pazuello, a ideia era criar uma calculadora para “facilitar” o diagnóstico da covid-19 em Manaus, que à época enfrentava a falta de oxigênio hospitalar. “É bom colocar aos senhores que o diagnóstico clínico, naquele caso, em Manaus, era muito necessário, pela velocidade com que as coisas estavam acontecendo, pela contaminação excessiva e pelo risco de nós termos diagnósticos diferentes de doenças que estavam acontecendo em paralelo. Então, o diagnóstico era muito importante”, esclareceu.

O ex-ministro detalhou que, entre 6 e 11 de janeiro, “inclusive no final de semana”, a equipe da pasta pegou uma base da internet e colocou os parâmetros dos sintomas da covid-19 dentro dessa calculadora. Segundo Pazuello, o TratCov ainda não estava completo quando foi apresentado e acabou sendo hackeado. “Foi feito um roubo dessa plataforma e foi feito um BO [boletim de ocorrência]. Ele foi hackeado por um cidadão. Tem uma investigação que chega a esse cidadão, ele foi descoberto, pegou o diagnóstico, alterou dados e colocou na rede pública”, afirmou sobre a plataforma, que depois desse fato foi retirada do ar.

Vacinas

Sobre o processo de compra de vacinas pelo Brasil, o ex-ministro atribuiu a demora na compra de imunizantes da Pfizer e da CoronaVac ao cumprimento da Lei do Sistema Único de Saúde (SUS). “A lei brasileira não permitia contratação sem que houvesse a vacina em território nacional, autorização de registro para ser incluída no SUS. Só poderia comprar a vacina com as autorizações legais da medida provisória, que foi editada em 4 de janeiro”, justificou.

Especificamente sobre a CoronaVac, do Instituto Butantan, disse que a aquisição da vacina não sofreu interferência do presidente Jair Bolsonaro. “O que não houve foi a interferência no processo. Não havia compra, não havia contrato, a intenção de compra foi mantida. Não houve atraso. No mesmo dia da autorização da Anvisa, no dia 17 [de janeiro], o próprio governador [de São Paulo, João Doria] começou a vacinar. E no dia 18 começamos a vacinar em todo o país”, destacou Pazuello.

O depoimento do ex-ministro começou ontem (19), mas foi interrompido, depois de mais de sete horas de duração, por causa do início da Ordem do Dia do Senado. A ideia do presidente do colegiado era retomar a oitiva ainda ontem, depois da sessão deliberativa do plenário da Casa, mas, diante de um mal-estar do ministro no intervalo e da grande quantidade de parlamentares interessados em fazer perguntas a ele, o depoimento foi retomado somente na manhã de hoje.

Matéria ampliada às 14h58

Fonte: Agência Brasil

Ibaneis Rocha nomeia 437 servidores da Educação

A educação pública do Distrito Federal ganhou o reforço de 437 servidores efetivos para melhorar a qualidade do ensino. Os novos profissionais foram nomeados nesta quinta-feira (20), data em que o governador Ibaneis Rocha.

A chegada dos novos servidores representa um investimento de mais de R$ 19,1 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), ainda este ano. São 35 analistas, 220 técnicos para apoio administrativo, 85 secretários escolares e mais 97 monitores de gestão educacional, que agora passam a compor o time da Secretaria de Educação (SEE). O governador saudou todos e anunciou a volta às aulas logo após a vacinação de toda a categoria contra covid-19.

O secretário de Educação, Leandro Cruz, por sua vez, disse considerar uma “virada na Educação” a chegada de novos profissionais. “[Essa nomeação] é extremamente importante para a educação do DF neste momento em que nossos recursos humanos serão mais importantes do que nunca”, ressaltou. Já o titular da Secretaria de Economia, André Clemente, destacou: “O serviço público produz dignidade, segurança, obras e educação. São bens de valor imensurável”.

A cerimônia contou com parlamentares e membros do governo federal. Participaram os deputados federais Celina Leão e Júlio César Ribeiro, a ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e os deputados distritais Rodrigo Delmasso, Cláudio Abrantes, Iolando, Roosevelt Vilela e Jorge Vianna. A presença deles foi agradecida por Ibaneis Rocha, que os convidou a subir ao palco.

“Os deputados do DF têm um carinho enorme pelos servidores públicos, nos pedem a todo o momento para que sejam feitas as nomeações”, declarou Ibaneis. “Vocês [servidores] são recebidos na CLDF com seus pedidos, e eles trazem as solicitações ao governo”.

 

Caps Guará comemora Semana da Luta Antimanicomial – Agência Brasília

Em função da Semana da Luta Antimanicomial, as equipes de vários centros de atenção psicossocial (Caps) do Distrito Federal estão realizando atividades diversas para abordar o tema. Nesta quarta-feira (19), a equipe do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas II do Guará (Caps AD II) realizou uma oficina de origami com os pacientes que passaram pela unidade pela manhã.

Durante a oficina de origami foram colocadas músicas relaxantes, utilizando o benefício da musicoterapia para promover um ambiente mais tranquilo e calmo aos pacientes| Foto: Divulgação/SES-DF

“Fizemos uma oficina de origami, onde conseguimos trabalhar com os pacientes a coordenação motora, a imaginação, a constância, a memória e a paciência. É importante trabalhar em pacientes ansiosos, porque existe um passo a passo que deve ser seguido”, explica Amanda Sabino, enfermeira do Caps AD II do Guará.

Durante a oficina de origami foram colocadas músicas relaxantes, utilizando o benefício da musicoterapia para promover um ambiente mais tranquilo e calmo aos pacientes. Origami é uma técnica japonesa que consiste na atividade de criar, dobrando papéis.

Depois disso foi feita uma palestra, em que foi explicada o que é a Luta Antimanicomial e quais são as funções dos Caps. Participaram da ação 12 pacientes.

Na Região de Saúde Oeste ocorreu, nesta terça (18) e quarta (19), às 9h, o seminário on-line Saúde Mental no SUS – Práticas e Reflexões. Uma parceria entre o Caps AD de Ceilândia e a Escola de Aperfeiçoamento do SUS (Eapsus).

Entenda

A Semana da Luta Antimanicomial é considerada um marco na história da saúde mental, pois luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental para que tenham um tratamento digno e em liberdade, com foco na reinserção social.

 

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Agência Brasília

Renato Kayzer garante vitória do Athletico-PR na Sul-Americana

 

O Athletico-PR derrotou o Melgar (Peru) por 1 a 0, nesta quarta-feira (19) na Arena da Baixada, e ficou muito próximo da classificação para as oitavas de final da Copa Sul-Americana.

Com este triunfo, o Furacão ficou na primeira posição do Grupo D da competição continental, com 12 pontos, com vantagem de três pontos sobre o vice-líder Melgar.

O gol da vitória saiu aos 42 minutos do primeiro tempo, quando Khellven avançou em velocidade e cruzou para Renato Kayzer, que mandou de cabeça.

O último compromisso do Athletico-PR na fase de grupos da Sul-Americana será contra o Aucas (Equador), na próxima quinta-feira (19).

Fonte: Agência Brasil