Hospitais públicos recebem equipamentos de anestesia de última geração

Equipamentos de anestesia de última geração vão otimizar os atendimentos à população do Distrito Federal em dez centros cirúrgicos e obstétricos de unidades hospitalares. Nesta terça-feira (4), a Secretaria de Saúde (SES) entregou 64 aparelhos, que somam investimentos de R$ 18 milhões para modernizar a rede, auxiliando o trabalho de 270 anestesistas.

“Anestesia é uma especialidade que não se faz só com conhecimento humano; também depende de uma máquina”, ressaltou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante a entrega do material. “O investimento vai trazer mais segurança aos trabalhadores e melhor qualidade de atendimento ao usuário.”

As unidades que receberão os itens são os hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), do Gama (HRG), da Asa Norte (Hran), de Taguatinga (HRT), de Planaltina (HRPl), de Samambaia (HRSam), de Ceilândia (HRC), de Sobradinho (HRS) e da Região Leste (HRL-Paranoá), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib).

Os aparelhos são adequados para anestesia em todas as especialidades cirúrgicas, podendo ser utilizados em todos os pacientes, de recém-nascidos a obesos mórbidos. “A modernização do parque tecnológico é um esforço contínuo desta gestão, e as entregas serão ampliadas, pois três hospitais estão sendo construídos”, disse a titular da SES.

Mais segurança

A referência técnica distrital (RTD) de anestesiologia Lucila Annie Baldiotti Farias lembra que o investimento possibilitará aos profissionais a aplicação de técnicas mais seguras. Isso inclui monitorização mais precisa e completa durante procedimentos cirúrgicos de alta complexidade.

As máquinas apresentam o diferencial de ter as medidas anestésicas e os parâmetros monitorizados interligados. “Todos esses recursos garantem estabilidade ao paciente e a detecção precoce de qualquer complicação, permitindo uma intervenção rápida e eficaz”, explica a médica.

Os aparelhos – totalmente automatizados e digitais – oferecem vaporizadores eletrônicos de agentes anestésicos. Segundo Lucila Farias, há ainda a possibilidade de controle automático de fluxo de gases medicinais e de agentes anestésicos inalatórios, de acordo com as necessidades específicas de cada paciente.

*Com informações da Secretaria de Saúde

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