O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado de uma comitiva de representantes dos três poderes, partiu para o Rio Grande do Sul neste domingo para avaliar os estragos causados pelas intensas chuvas e enchentes na região. A comitiva, composta por autoridades como a primeira-dama Janja Lula da Silva, 13 ministros, os presidentes da Câmara e do Senado, e o vice-presidente do STF, Luiz Edson Fachin, irá se encontrar com autoridades locais para discutir as medidas de resposta à tragédia.
O grupo partirá da base aérea de Brasília em direção à base aérea de Canoas, próxima a Porto Alegre, onde está prevista uma reunião com o governador Eduardo Leite. Entre as autoridades presentes na comitiva estão ministros de diversas pastas, como Casa Civil, Defesa, Fazenda, Transportes, Educação, Saúde, Trabalho, Meio Ambiente, entre outros.
Até o momento, o Rio Grande do Sul registra 66 mortes e 101 desaparecidos devido às enchentes, com mais de 95 mil pessoas desalojadas. O governo gaúcho decretou estado de calamidade, reconhecido pelo governo federal, que estabeleceu um escritório para coordenar as ações de resposta.
Essa é a quarta ocorrência de desastre climático no estado em menos de um ano, evidenciando a gravidade da situação. O foco dos esforços de resgate está em áreas como Porto Alegre e região metropolitana, onde o rio Guaíba transbordou, inundando ruas, avenidas e até mesmo a estação rodoviária da cidade. O Aeroporto Salgado Filho também foi fechado devido às condições climáticas adversas.
A visita do presidente e da comitiva federal demonstra a preocupação e o comprometimento do governo em auxiliar as comunidades afetadas e coordenar esforços para a recuperação e reconstrução das áreas atingidas pelo desastre natural.
