Técnicos da Secretaria Nacional de Defesa Civil e da Defesa Civil de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, vistoriaram nesta segunda-feira (7) os principais locais atingidos pelo temporal do fim de semana. A vista acontece após o reconhecimento do governo federal da situação de emergência decretada pela prefeitura no sábado (5).
“As primeiras ações foram o atendimento às famílias. Depois, a limpeza e desobstrução das vias atingidas pelas chuvas, para restabelecimento da normalidade da cidade. Agora, iniciamos a etapa de elaboração de projetos para a realização das obras e contamos com o apoio do governo federal para a realização dessas intervenções”, disse o prefeito Hingo Hammes.
Três locais já foram definidos para receber obras emergenciais: a Rua Rio Grande do Sul, no Quitandinha, terá recuperação de pavimento e contenção; já na Rua Romeu Sutter, no Alto da Serra, será feita contenção e drenagem em mais um trecho – esse local já havia recebido obra em outro ponto, que não foi afetado pela chuva.
Notícias relacionadas:
Governo federal reconhece situação de emergência em Petrópolis.Governo federal reconhece situação de emergência em Angra dos Reis.A Secretaria de Obras também vai acelerar as obras no Morro da Oficina. Nessa área, os serviços estão em andamento, e a finalidade é concluir dois trechos – um entre as ruas Professora Hercília Moret e Frei Leão e outro do início da Rua Frei Leão até a Rua Oswero Vilaça, ainda neste semestre. Ambas contemplam soluções de contenção de encostas e drenagem.
Maior tragédia
Há apenas três anos, o Morro da Oficina foi atingido por um temporal, em 15 de fevereiro de 2022, apontado pelo governo do Rio de Janeiro como a pior chuva em Petrópolis desde 1932. Segundo o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, choveu 258,6 milímetros em três horas.
A tragédia já é considerada a maior da história da cidade, superando o total de mortos contabilizados nos temporais de 1988 e de 2011. Segundo a defesa civil, 234 pessoas morreram na enxurrada de 2022.