Viúva de Líder das ‘Diretas Já’ Celebra 40 Anos com Foco na Paz e Esperança

A ex-deputada Thelma de Oliveira, viúva de um dos líderes das “Diretas Já”, participou de uma sessão do Senado em celebração aos 40 anos do movimento popular de 1984 pelo voto direto. Durante o discurso, ela destacou o caráter pacífico do movimento, que trouxe esperança à sociedade brasileira após duas décadas de ditadura militar.

As “Diretas Já” foram marcadas como a maior manifestação popular política do Brasil até a década de 1980, com milhões de brasileiros exigindo o direito de escolher, pelo voto direto, o presidente da República. O movimento contou com a participação de figuras políticas, jogadores de futebol, artistas e uma vasta gama da sociedade civil.

Embora a emenda Dante de Oliveira, que propunha o voto direto para presidente, tenha sido rejeitada na Câmara dos Deputados em 1984, o movimento foi considerado vitorioso pelos seus participantes, contribuindo para acelerar o processo de transição da ditadura para a democracia no Brasil. A eleição direta para presidente só foi alcançada em 1989.

Thelma de Oliveira enfatizou que a luta pacífica das “Diretas Já” deveria servir de exemplo para os movimentos populares atuais, destacando a importância da moderação e da união em um momento de polarização política.

A sessão de homenagem, realizada a pedido do senador Wellington Fagundes, reuniu parentes do ex-deputado Dante de Oliveira, ex-senadores e a jornalista Dora Kramer, além de contar com um vídeo da mãe de Dante de Oliveira, Maria Benedita de Oliveira.

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