A Páscoa chegou. Tradicionalmente, é tempo de renascimento, partilha e esperança. Mas, no Brasil de hoje, o coelhinho está passando longe… O que temos mesmo é um cenário de descontrole, inflação galopante, anistias seletivas e uma sensação coletiva de desorganização — econômica, política e institucional.
Enquanto os preços sobem nas prateleiras, o povo assiste perplexo à dança das cadeiras em Brasília, onde as prioridades parecem estar bem distantes da mesa do brasileiro comum. O chocolate virou artigo de luxo, a gasolina é uma roleta russa, e a conta do mercado pesa como nunca.
É difícil falar de doçura quando o gosto que fica é de amargor. Mas também é justamente nesses momentos que a reflexão ganha força. A Páscoa nos convida a renovar — e o Brasil precisa urgentemente de renovação: de valores, de ética, de compromisso com quem trabalha, estuda e sonha com um país mais justo.
A boa notícia? A indignação consciente é o primeiro passo da transformação. Que essa Páscoa, mesmo amarga, nos inspire a seguir firmes — e a exigir um Brasil que respeite quem realmente sustenta essa nação.
Mulher Capital Brasilia
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