Câmara ou Jardim da Infância? O Resgate da Ordem por Hugo Motta

O plenário da Câmara dos Deputados, que deveria ser palco de debates responsáveis e produtivos, mais uma vez virou cenário de desrespeito e desordem. A “guerra de placas” entre governistas e opositores mostrou o quanto alguns parlamentares parecem esquecer que representam o povo brasileiro – e não suas próprias disputas partidárias.

Diante desse verdadeiro circo, o presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), teve que intervir de forma firme, deixando claro que não permitirá que o plenário se transforme em um teatro de espetacularização barata. “Aqui não é o jardim da infância”, disparou Motta, em um recado direto àqueles que confundem o Congresso Nacional com um palco de reality show.

A briga, que começou por conta da denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro e outros 33 investigados, deixou evidente que há parlamentares mais preocupados em levantar placas do que defender soluções reais para o país. Enquanto a oposição gritava por “anistia já”, os governistas respondiam com “sem anistia” e “Bolsonaro preso”, tudo isso em meio a empurra-empurra e provocações.

A deputada Delegada Katarina (PSD-SE), que presidia a sessão antes da chegada de Hugo Motta, precisou interromper os trabalhos para tentar conter os ânimos exaltados. A atitude da bancada feminina ao subir à Mesa em defesa de Katarina mostrou que, além da falta de decoro, há também um desrespeito à condução feminina no Legislativo.

Hugo Motta não apenas restabeleceu a ordem, mas também deixou claro que não é um presidente frouxo. Além da “bronca” nos parlamentares, ele anunciou que a Polícia Legislativa será acionada para impedir a entrada de deputados sem gravata no plenário, reforçando o cumprimento do regimento. Parece um detalhe pequeno, mas é simbólico: quem não respeita as regras mínimas, dificilmente respeita o povo que os elegeu.

A questão central é: quando a Câmara dos Deputados voltará a ser um espaço de debates produtivos e civilizados? O Brasil enfrenta desafios enormes e a população não pode assistir, perplexa, seus representantes trocando ofensas e protagonizando cenas de barraco.

Que a postura de Hugo Motta sirva de alerta. O povo brasileiro merece respeito, e quem não souber se portar à altura do cargo que ocupa, que repense sua permanência na vida pública. O Congresso não pode ser palco de espetáculo; tem que ser espaço de trabalho sério e compromisso com o país.

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