Um homem foi preso na noite de segunda-feira (25) próximo à Casa Branca, em Washington, após queimar uma bandeira dos Estados Unidos em ato de protesto contra uma ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump. A medida determina que o Departamento de Justiça adote ações contra quem queimar a bandeira americana, embora a Suprema Corte considere o ato protegido pela Constituição.
O incidente ocorreu no Parque Lafayette, área próxima à sede do governo americano. Segundo testemunhas e vídeos divulgados nas redes sociais, o manifestante, que se apresentou como veterano de guerra, afirmou estar exercendo um direito garantido pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
“É nosso direito, amparado pela Primeira Emenda, queimar esta bandeira, não importa o que o presidente diga”, declarou o homem antes de incendiar a bandeira.
Agentes do Serviço Secreto intervieram rapidamente, apagaram as chamas com um extintor e detiveram o manifestante. A Polícia de Parques confirmou a prisão, alegando violação de regulamentos que proíbem o uso de fogo sem autorização em áreas públicas como o Parque Lafayette.
Em 1989, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que a queima da bandeira constitui uma forma de expressão protegida pela Primeira Emenda, invalidando leis que criminalizavam o ato. A nova ordem executiva de Trump reacendeu o debate jurídico e político sobre o tema.