Logo após desembarcar no Aeroporto Internacional de Bagdá, Jorge Bergoglio se reuniu com representantes do governo, da sociedade civil e do corpo diplomático no Palácio Presidencial da capital.
“Calem-se as armas! Que sua difusão seja limitada, aqui e em todos os lugares. Que cessem os interesses das partes, esses interesses externos que não interessam à população local. Que se dê voz aos construtores, aos artesãos da paz! Aos pequenos, aos pobres, ao povo simples, que quer viver, trabalhar, rezar em paz. Chega de violências, extremismos, facções e intolerâncias”, disse.
Em seguida, Francisco fez um apelo para que a comunidade internacional exerça um papel de pacificação no Iraque e no Oriente Médio, “mas sem impor interesses políticos ou ideológicos”.
Essa é a primeira visita oficial de um papa ao Iraque e está carregada de simbolismos. Durante a viagem, Francisco promoverá um encontro inter-religioso na planície de Ur, que segundo a tradição bíblica é a terra natal de Abraão, pai das três grandes religiões monoteístas.