O senador Wilder Morais (PL) reuniu cerca de 8 mil pessoas neste domingo (6), em sua fazenda localizada nas proximidades de Nerópolis (GO), para comemorar seu aniversário. Muito além de uma celebração pessoal, o evento teve forte conotação política e reforçou os sinais de que o parlamentar prepara terreno para disputar o governo de Goiás em 2026.
A comemoração contou com a presença de lideranças políticas de diversas regiões do estado e de diferentes siglas — inclusive de partidos que atualmente integram a base aliada do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), adversário direto do PL no cenário estadual.
Um dos momentos que mais repercutiram nos bastidores foi a presença do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB). Eleito com apoio do grupo caiadista, Mabel dividiu espaço com nomes ligados ao PL e a outras lideranças que estão observando com atenção os movimentos do senador. Também participaram do evento o deputado federal Dr. Zacharias Calil (UB) e parlamentares de Goiás e de Minas Gerais.
Além dos nomes de Brasília e Goiânia, o evento atraiu prefeitos, vices, vereadores, lideranças comunitárias e pré-candidatos dos 246 municípios goianos, evidenciando o alcance político de Wilder no estado.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, atual presidente do PL em Rio Verde e pré-candidato a deputado estadual, foi direto ao comentar os próximos passos do senador:
“Wilder não tem mais como bambear a corda que liga sua trajetória ao Palácio das Esmeraldas”, afirmou.
Na mesma linha, o prefeito de Posse, Paulo Trabalho (PL), destacou o envolvimento do senador com as demandas regionais e a confiança construída ao longo dos últimos anos:
“Vou seguir com Wilder porque ele já provou que conhece Goiás e ajuda de verdade, com recursos e articulação. É um nome forte para 2026.”
Com o aumento da visibilidade, presença em eventos públicos e apoio de lideranças de diferentes regiões, Wilder Morais deixa cada vez mais evidente que está no jogo pela sucessão estadual. O PL, que vem se consolidando como principal força de oposição ao atual governo, observa de perto o crescimento da pré-candidatura.