Em março, GDF fará 230 ações em alusão ao mês da mulher, em parceria com 48 órgãos
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal irá compor, neste ano, a Rede Distrital de Promoção da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, grupo criado por meio do Decreto nº 42.808, de 14 de dezembro de 2021. Coordenada pela Secretaria da Mulher, a rede é composta por representantes das secretarias de Saúde, de Desenvolvimento Social, de Justiça e Cidadania, de Segurança Pública, Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública do DF.
A rede une esforços para traçar, em conjunto, as políticas de prevenção e de combate à violência de gênero. A mesa, composta apenas por mulheres, elencou os pontos críticos e avaliou medidas adotadas para garantir o cumprimento de legislações sobre o tema.
A novidade apresentada neste bimestre é a participação da Secretaria de Educação do DF, que destacou a importância de cuidar, atender e proteger os órfãos do feminicídio e como essas crianças e jovens podem ser beneficiadas com as ações conjuntas de todos os órgãos da Rede Distrital de Combate à Violência de Gênero.
Para a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, existem demandas que não podem esperar. “Temos que dar todo o suporte para as crianças e jovens vítimas do feminicídio e, por meio da educação, podemos dar o acolhimento de que eles precisam. Além de fazer um trabalho de base, temos 475 mil famílias na rede escolar do DF; devemos trabalhar em todas as frentes para acabar com a violência contra a mulher”, destacou.
A meta da equipe é fortalecer e dar continuidade às iniciativas indicadas como prioritárias. Destaque para o fortalecimento das ações emergenciais traçadas pela força-tarefa contra o feminicídio, instaurada no início do mês. “Estabelecer o fluxo de ações de cada pasta para dar seguimento às demandas nos credencia para atingir de fato quem precisa. Trabalhar em conjunto é atacar o problema de forma eficaz”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira.
Lançamento Março Mais Mulher
Dedicado às mulheres, o mês de março será repleto de atividades organizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Serão 230 ações comandadas por 48 órgãos e administrações regionais, incluindo eventos itinerantes e de atendimento. O lançamento do calendário Março Mais Mulher ocorreu nesta quinta-feira (2), no Palácio do Buriti, com a presença da governadora em exercício Celina Leão e de dezenas de outras gestoras dos governos local e federal, além de parlamentares.
A ação busca reforçar a representatividade do 8 de março, Dia Internacional da Mulher, na luta por direitos e conquistas. As mais de 200 ações envolvem as áreas educacional, de saúde, esportiva, cultural e de empreendedorismo. Durante a cerimônia, foi dedicado um minuto de silêncio às vítimas de feminicídios ocorridos no DF em 2023.
Durante o lançamento do calendário a governadora em exercício Celina Leão comentou as atividades e também outros projetos que o governo pretende implementar na área de políticas públicas: “Teremos 30 dias voltados às nossas mulheres, com palestras, treinamentos e capacitações coordenadas pela Secretaria da Mulher, mas com envolvimento de todas as secretarias para trabalharmos o combate à violência”.
Atividades
As atividades do Março Mais Mulher vão marcar presença em pontos como a Casa da Mulher Brasileira, a Rodoviária do Plano Piloto, administrações regionais, parques públicos e o Museu de Arte de Brasília, além de eventos online e itinerantes – esses com a participação da unidade móvel da Secretaria da Mulher, que vai percorrer localidades urbanas e rurais em Brazlândia e São Sebastião.
Entre as principais ações do mês, destacam-se os eventos diários na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia e, nos dias 8 e 9, na Rodoviária do Plano Piloto, em parceria com a Defensoria Pública. “Mais uma vez, reforço que a pauta feminina é um assunto de todos os cidadãos”, disse a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Grande parte das mulheres estão cansadas de ter a nossa pauta vinculada às páginas policiais. Queremos e podemos mais”.
Ascom/SEEDF