A ginástica acrobática é um esporte coletivo que simboliza a vida: alcançar o topo é possível quando se tem apoio. Essa foi a realidade de Jéssica Aguiar, 26 anos, que encontrou no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da Estrutural a base para seguir seu caminho e crescer na carreira. Hoje, formada em Educação Física, ela atua como professora, inspirando outras meninas a conquistarem seus sonhos.
“O esporte abriu novos horizontes para mim. Fez com que eu pudesse viajar e me mostrou várias oportunidades”, conta Jéssica, que foi aluna do COP e agora retorna como professora efetiva desde 2022. Para ela, o esporte foi essencial para moldar seu caráter e oferecer um futuro melhor.
A trajetória começou aos 13 anos, quando o COP da Estrutural foi inaugurado em 2011. Inicialmente na natação, Jéssica migrou para a ginástica acrobática em 2012 por meio do projeto Futuro Campeão. Participou de competições fora do DF, mas precisou interromper os treinos intensivos em 2016 para cursar Educação Física.
Em 2017, retornou ao COP como estagiária e, cinco anos depois, se tornou professora. Hoje, sua maior motivação é oferecer às crianças as oportunidades que teve: “Quero mostrar que o esporte abre caminhos, proporciona felicidade e realizações”, afirma.
Suas alunas reconhecem esse esforço. Lívia de Oliveira, de 10 anos, destaca o apoio da professora: “Às vezes acho que não vou conseguir, mas lembro que tenho minha base que me encoraja”. Já Mariana Vitória Oliveira, 13, que está no COP há oito anos, valoriza o ambiente de cooperação e amizade entre todas.
Agora, o sonho de Jéssica é chegar a um mundial como treinadora — um objetivo compartilhado com suas alunas, que acreditam que, juntas, podem alcançar grandes feitos.