Inaugurada em 1966, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro renasce como um espaço cultural de excelência após passar por uma modernização completa. A iniciativa, promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), integra a restauração do Teatro Nacional e conta com um investimento de R$ 70 milhões.
Uma das principais inovações foi a automatização da parte cênica, substituindo os antigos equipamentos manuais por varas motorizadas de iluminação. Essa tecnologia permite maior flexibilidade na criação de cenários e efeitos visuais, garantindo à sala uma infraestrutura alinhada com os melhores teatros do Brasil.
O conforto acústico também foi aprimorado para atender tanto artistas quanto o público. Com ajustes técnicos precisos, a sala agora proporciona um tempo de reverberação ideal, que permite uma experiência sonora imersiva, sem ecos ou dispersão. Essas melhorias colocam a Sala Martins Pena no mesmo patamar de prestigiados espaços culturais nacionais.
A acessibilidade foi outro foco dessa transformação. A plateia recebeu ajustes em sua angulação, garantindo visibilidade perfeita de qualquer assento. Espaços específicos foram reservados para cadeirantes e pessoas com deficiência visual, além da inclusão de assentos para pessoas obesas ou com dificuldade de mobilidade.
“Unimos tecnologia, acessibilidade e conforto acústico para que artistas e público vivenciem o melhor da arte em um espaço de qualidade. A Sala Martins Pena está preparada para representar Brasília no cenário cultural nacional como uma das melhores do Brasil”, afirma Antonela Solé, diretora-executiva da Solé Associados, responsável pelo projeto de modernização.
Com essas melhorias, a Sala Martins Pena consolida-se como um dos pilares da cultura em Brasília, reafirmando o compromisso do Teatro Nacional Claudio Santoro em oferecer experiências artísticas inesquecíveis.