Reunião com José Humberto marca avanço decisivo na regularização do Polo Verde do Jardim Botânico

Uma reunião estratégica marcou, nesta quinta-feira (30), o início de uma contagem regressiva que pode finalmente resolver uma pendência de mais de 30 anos que afeta o empresariado do Polo Verde do Jardim Botânico: a regularização fundiária da área.

O encontro, solicitado pela Associação dos Condomínios e Empreendedores do Jardim Botânico (AJAB) à Secretaria de Governo do Distrito Federal, reuniu o secretário José Humberto Pires, o administrador regional do Jardim Botânico, Aderivaldo Cardoso, e representantes da comunidade local.

Durante a reunião, foi estabelecido o prazo de 15 dias para a realização de um novo encontro ampliado, que deverá contar com representantes da Terracap, DER, Administração Regional, Seduh e Secretaria do Meio Ambiente. O objetivo é avançar no processo de regularização e definir ajustes nas vias de entrada e saída de sete condomínios do Setor Habitacional São Bartolomeu.

A pequena obra de asfaltamento — de menos de 50 metros — visa beneficiar diretamente os condomínios Ville de Montagne, Quintas da Alvorada I, II e III, Solar da Serra, Mansões Itaipu e Residencial Taboquinha, que somam mais de 12 mil moradores.

O Polo Verde, formado por 25 lojas dedicadas a serviços e comércio de produtos, é um importante centro de geração de empregos e movimentação econômica no Jardim Botânico. No entanto, há décadas enfrenta um limbo jurídico por falta de regularização fundiária, o que impede investimentos, ampliações e o acesso dos empresários a linhas de crédito.

“Os empresários, muitos deles pioneiros na área, veem seus negócios estagnados, enquanto o GDF perde uma fonte potencial de arrecadação com impostos e taxas que poderiam ser gerados por um polo comercial formalizado”, afirmou Toni Duarte, presidente da AJAB.

Os 15 dias até a próxima reunião não representam apenas um prazo administrativo, mas uma exigência da comunidade, que cobra celeridade e resultados concretos. Caso os órgãos envolvidos cumpram o cronograma, o Polo Verde poderá finalmente sair da informalidade — o que significaria escrituras definitivas para os lojistas, novos investimentos em infraestrutura e arrecadação regular para o GDF, além de um modelo de regularização que pode inspirar outras regiões do DF.

Durante o encontro, o administrador regional Aderivaldo Cardoso entregou ao secretário José Humberto o Relatório Executivo-Analítico referente ao processo de regularização fundiária, urbanística e ambiental do Polo Verde. O documento, elaborado pela equipe técnica da Administração Regional, consolida as ações já realizadas pelos órgãos do GDF e aponta os principais desafios a serem superados, como a retificação cartorial da matrícula R.1/60.038, a obtenção de anuências ambientais e viárias e a compatibilização com o PDOT e a LUOS.

“A regularização do Polo Verde é essencial para o fortalecimento da economia local e para a geração de emprego e renda no Jardim Botânico. A integração entre os órgãos do GDF é fundamental para que possamos oferecer segurança jurídica aos empreendedores da região”, destacou o administrador Aderivaldo Cardoso.

Com a entrega do relatório e o compromisso firmado, a expectativa agora é de que o Polo Verde dê, enfim, o passo decisivo rumo à formalização. A contagem regressiva começou.

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