O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), participou do lançamento do Projeto HIVida – Celebrar a Vida para Eliminar a Epidemia de Aids, liderado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o vírus da imunodeficiência humana/Aids (UnAids). O projeto visa colocar o tema no centro do debate político e combater estigmas e preconceitos relacionados à doença.
Segundo dados do HIVida, no Brasil, cerca de 730 mil pessoas estão em tratamento, sendo 654 mil com o vírus indetectável. Em 2023, ocorreram 50 mil novas infecções e quase 11 mil mortes relacionadas à Aids. O programa busca encorajar a procura por ajuda médica, quebrar estigmas e celebrar avanços médicos relacionados à doença.
A gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES, Beatriz Maciel Luz, destaca o papel fundamental dos serviços da rede pública no combate à discriminação. Ela enfatiza que o cuidado é possível e primordial para minimizar desigualdades sociais, resgatando uma nova perspectiva sobre a condição do HIV.
O Projeto HIVida inclui expressões artísticas, debates e exposições relacionados ao tema, realizados até o dia 10 deste mês em diversos locais emblemáticos da capital. A programação completa pode ser conferida no site do HIVida.
O Informativo de Situação Epidemiológica do HIV e da Aids no DF destaca uma redução de 21,6% no coeficiente de mortalidade entre 2018 e 2022. A capital também registrou queda nos casos de Aids e infecção pelo HIV. As Unidades Básicas de Saúde (UBSs), policlínicas e ambulatórios especializados compõem a rede de vigilância, prevenção e assistência ao HIV/Aids, oferecendo diversas estratégias de prevenção combinada.