O governador Ibaneis Rocha destacou, nesta terça-feira (2), durante encontro com líderes religiosos da Igreja Sara Nossa Terra, no Núcleo Bandeirante, os avanços promovidos pelo GDF para o setor religioso. Entre as iniciativas, o chefe do Executivo ressaltou o programa de regularização de igrejas, que já beneficiou mais de 500 entidades, a criação da moeda social e a manutenção das instituições abertas como atividade essencial durante a pandemia de covid-19.
“Avançamos muito em todas as áreas. Criamos a regularização daquilo que chamamos de moeda social, permitindo que os templos sejam regularizados”, afirmou Ibaneis Rocha.
O governador anunciou ainda que o Executivo prepara dois projetos de lei a serem enviados à Câmara Legislativa do DF (CLDF): um para atualizar a política de regularização das igrejas, permitindo que a prestação de serviços da moeda social ocorra também em comunidades carentes, e outro para prorrogar o prazo para regularização dos templos, beneficiando entidades que ainda não apresentaram toda a documentação necessária.
Durante o encontro, Ibaneis lembrou que, mesmo em meio à pandemia, o DF manteve as igrejas abertas, reconhecendo a importância do apoio espiritual para a população. A vice-governadora Celina Leão reforçou que o governo também tem atuado em outras áreas sociais, com investimentos expressivos em infraestrutura, urbanização e programas como o Cartão Prato Cheio.
O secretário de Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, destacou o programa Vai de Graça, que garante transporte público gratuito aos domingos e feriados, facilitando o acesso dos fiéis às igrejas.
Desde 2019, a gestão do GDF criou a Unidade de Assuntos Religiosos, fortalecendo o diálogo entre governo e instituições religiosas. Além disso, o programa Igreja Legal, da Terracap, já regularizou 512 imóveis de entidades religiosas, sendo 350 deles evangélicas, e a implementação da moeda social permitiu a emissão de escrituras em troca de serviços comunitários gratuitos.
Outro destaque foi o reconhecimento das igrejas como atividades essenciais em 2020, mantendo os templos abertos durante a pandemia. Atualmente, o GDF também investe R$ 74 milhões no Museu da Bíblia, que vai preservar a memória religiosa e se tornar ponto turístico no Distrito Federal.