DF lidera geração de empregos formais no Centro-Oeste

O Distrito Federal se consolidou como um dos principais motores econômicos da região Centro-Oeste ao concentrar 30,3% das vagas de emprego formais criadas nos últimos 12 meses, de acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Entre agosto de 2024 e julho de 2025, foram 43.457 novos postos de trabalho com carteira assinada no DF. O resultado é fruto da diferença entre 478 mil admissões e 434.543 desligamentos no período. No acumulado regional, o saldo foi de 143.443 novas vagas, com o Distrito Federal ficando atrás apenas de Goiás, que registrou 54.120, mas com uma população 2,5 vezes maior.

Recorde histórico em julho

Somente em julho, o DF registrou 39.542 admissões, o maior número para o mês desde o início da série histórica, em 2020. No mesmo período, houve 37.793 desligamentos, o que resultou em um saldo positivo de 1.749 novas vagas. Atualmente, o Distrito Federal conta com 1.041.820 trabalhadores formais.

Setores que mais contratam

O setor de serviços foi o que mais contratou no mês, com 23.192 admissões (58,6% do total). Em seguida aparecem:

  • Comércio: 10.100 contratações (25,5%)
  • Construção: 4.198 (10,6%)
  • Indústria: 1.741 (4,4%)
  • Agropecuária: 311 (0,8%)

O perfil dos contratados mostra diversidade: 56,4% homens e 43,6% mulheres; 65% têm ensino médio completo; e 29% estão na faixa entre 18 e 24 anos. Outro destaque é a participação de trabalhadores com 40 anos ou mais, que somaram 24,3% das admissões.

Qualificação como diferencial

Para alcançar esses resultados, o Governo do Distrito Federal tem investido fortemente em programas de capacitação profissional. O QualificaDF já atendeu mais de 67 mil alunos em cursos nas áreas de agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática, enquanto o RenovaDF soma mais de 27 mil participantes formados em atividades práticas que unem aprendizado e revitalização de espaços públicos.

Após a conclusão dos cursos, os cidadãos são encaminhados a uma das 15 agências do trabalhador espalhadas pelo DF, o que facilita a conexão entre empresas e profissionais qualificados.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, “o DF tem conseguido se consolidar como motor econômico do Centro-Oeste. Esse resultado é fruto da combinação entre políticas de qualificação profissional e o fortalecimento da rede de intermediação de mão de obra, aproximando empresas e trabalhadores de forma eficiente”.

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