A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou na noite desta terça-feira (29) uma sessão solene em comemoração ao Dia Internacional da Dança. A iniciativa, proposta pelo deputado Martins Machado (Republicanos), reuniu autoridades, profissionais da dança e representantes de entidades culturais, em um evento marcado por reconhecimento e valorização da arte do movimento.
Realizada no auditório da CLDF e transmitida pela TV Câmara Distrital, a solenidade destacou a importância da dança como expressão artística, ferramenta de inclusão social e promotora de saúde e educação. “A dança é uma expressão profunda da alma humana. Une pessoas, rompe barreiras e transforma vidas. É nosso dever, como representantes do povo, valorizar e impulsionar essa modalidade artística”, afirmou Martins Machado durante o evento.
Entre os convidados estiveram o deputado federal Júlio César (Republicanos), o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, o professor Paulo Humberto e a professora Marília Carmo — nomes que representam a diversidade e a importância da dança em diferentes contextos.
Cultura, bem-estar e transformação
O Dia Internacional da Dança, celebrado em 29 de abril, vai além da arte em si: representa a potência de uma linguagem que dialoga com o corpo, a mente e a sociedade. Da dança clássica ao hip hop, passando pela dança moderna e de salão, essa forma de expressão é trabalhada em múltiplos campos — da educação ao esporte, da saúde ao entretenimento.
A dança também tem papel comprovado no bem-estar físico e mental. “Dançar pode auxiliar no tratamento de doenças como diabetes, síndrome do pânico, transtorno bipolar e depressão”, destacou o parlamentar em seu requerimento.
Além disso, há formações específicas na área — como bacharelados e licenciaturas em dança — que capacitam artistas, coreógrafos e professores. Um campo que segue crescendo e ampliando seu impacto na vida de muitas pessoas, especialmente de mulheres, que encontram na dança espaço de empoderamento, expressão e autonomia.
Mulheres, corpo e liberdade
Para nós, do Mulher Capital Brasília, iniciativas como essa reforçam o valor da cultura como pilar de desenvolvimento humano. A dança é também um instrumento de resistência, cura e celebração — especialmente para as mulheres, que ao longo da história têm usado o corpo como forma de dizer, existir e resistir.
Que mais políticas públicas abracem e incentivem a dança como forma de inclusão, bem-estar e transformação.