Brasília viva: Novo PAC contempla o DF com ações de preservação do patrimônio cultural

Em um momento em que o cuidado com a memória e a identidade se tornam cada vez mais urgentes, o Distrito Federal foi contemplado com três importantes ações de preservação do patrimônio cultural no âmbito do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), conduzido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O anúncio foi feito nesta terça-feira (22), durante coletiva de imprensa com o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, e o presidente do Iphan, Leandro Grass. As ações, que reforçam o compromisso do DF com a valorização de sua história, envolvem o restauro da Praça dos Três Poderes, além da elaboração de projetos técnicos para a recuperação do Catetinho – primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek – e do Museu Vivo da Memória Candanga.

A obra de restauro da Praça dos Três Poderes está orçada em R$ 22 milhões e deve ser concluída até julho de 2026. Os recursos serão captados junto à iniciativa privada via Lei Rouanet. O projeto prevê a recuperação do piso, dos espaços Lúcio Costa e do Museu da Cidade, além de melhorias na acessibilidade, iluminação, drenagem, sinalização e segurança.

“A Praça dos Três Poderes é um símbolo de paz, diversidade e democracia. Nosso esforço é para que Brasília seja cada vez mais reverenciada e mostrada ao Brasil e ao mundo”, destacou Claudio Abrantes.

Também estão previstos R$ 500 mil para o Catetinho e R$ 200 mil para o Museu Vivo da Memória Candanga, valores que serão destinados à contratação de projetos técnicos para orientar as futuras obras de recuperação, respeitando as características originais de cada espaço.

O subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, pontuou a complexidade das ações: “Esses restauros exigem alto nível técnico. Por isso, a contratação de projetos bem elaborados é fundamental para refletir a grandeza desse patrimônio”.

Em um país onde tantas vezes o patrimônio histórico é esquecido, Brasília dá um passo firme em direção à valorização de sua memória e identidade. E mais do que isso: reafirma o papel da capital como referência cultural, arquitetônica e simbólica para o Brasil.

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