A força transformadora de uma mulher professora

No mês em que celebramos o Dia do Professor, uma história simples, mas profundamente simbólica, reacendeu o olhar sobre o poder da educação — e, principalmente, sobre o papel transformador da mulher professora.

Em meio a mais de 265 mil manifestações registradas pela Ouvidoria do Governo do Distrito Federal, uma mensagem de gratidão chamou a atenção: um ex-aluno da rede pública procurou sua antiga professora, 25 anos depois, apenas para agradecer por uma lição que ultrapassou os muros da sala de aula.

Bruno José Santos, hoje servidor público, escreveu à Ouvidoria da Educação do DF para homenagear Valeni Valéria Marçal de Aguiar, sua professora na Escola Classe 45 de Taguatinga. Aos 8 anos, ele vivenciou um episódio marcante: ao ser ridicularizado por não saber resolver uma operação matemática, foi amparado por Valeni, que, com empatia e firmeza, transformou um momento de dor em aprendizado e confiança.

Esse reencontro, promovido pela equipe da SEEDF, é mais do que uma bonita lembrança — é um retrato vivo da essência feminina na docência. A mulher que ensina carrega em si a coragem de transformar realidades, a sensibilidade de enxergar potencial em meio à dificuldade e a força de inspirar gerações inteiras.

Valeni lecionou por 31 anos, sempre com o propósito de formar cidadãos. Sua história mostra que educar é um ato de amor e resistência, e que as mulheres que ocupam as salas de aula são, muitas vezes, o primeiro exemplo de liderança, acolhimento e superação para seus alunos.

Como destacou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, “essa história é a de muitos estudantes da rede pública que tiveram as vidas marcadas positivamente por um professor”. E, em especial, por uma professora — mulher que ensina, inspira e transforma.

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