As conquistas atuais dos direitos das mulheres, como o direito ao voto, divórcio e acesso à contracepção, podem parecer naturais, mas é importante lembrar que não foi sempre assim. Esses avanços foram resultado de intensas lutas das mulheres, especialmente do movimento feminista. Embora ainda tenhamos muito a conquistar, é fundamental celebrar as vitórias alcançadas até agora.
- Lançamento da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã (1791): A pioneira Olympe de Gouges escreveu um documento jurídico exigindo igualdade de direitos para as mulheres durante a Revolução Francesa.
- Conquista do voto feminino no Brasil (1932): Após intensa luta liderada por Bertha Lutz, as mulheres brasileiras conquistaram o direito de votar, embora ainda houvesse restrições.
- Criação da pílula anticoncepcional (1961): Margaret Sanger e sua equipe desenvolveram a pílula anticoncepcional, dando às mulheres o controle sobre sua saúde sexual e reprodutiva.
- Sancionado o Estatuto da Mulher Casada (1962): O Estatuto da Mulher Casada aboliu a incapacidade jurídica das mulheres casadas, concedendo-lhes direitos básicos, como trabalhar fora de casa e obter a guarda dos filhos em caso de divórcio.
- Primeira mulher presidente do mundo (1974): Isabelita Perón tornou-se a primeira mulher a assumir a presidência da Argentina, embora seu mandato tenha sido interrompido pelos militares.
- Sancionada a Lei do Divórcio (1977): A Lei do Divórcio permitiu que as pessoas se divorciassem legalmente, encerrando um vínculo matrimonial até então indissolúvel.
- Criação do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (1987): O CEDIM/RJ foi um dos primeiros conselhos de direitos das mulheres no Brasil, focado na elaboração de políticas públicas para a igualdade de gênero.
- Criação da Rede Afro (1992): A Rede Afro foi formada por mulheres negras da América Latina e do Caribe para enfrentar as questões e demandas específicas das mulheres negras.
- Criada a Lei Maria da Penha (2006): A Lei Maria da Penha trouxe penas mais rigorosas para agressores de violência doméstica, em homenagem a Maria da Penha, uma vítima que lutou por justiça.
- Aprovada a Lei do Feminicídio (2015): A Lei do Feminicídio qualificou o assassinato de mulheres por discriminação de gênero ou violência doméstica como um crime hediondo, aumentando as penas e medidas de combate a esse tipo de violência.