Distrital defende opção para pais que ainda temem filhos em aulas presenciais

O deputado Fábio Félix (Psol) defendeu na sessão ordinária da Câmara Legislativa do Distrito Federal desta quinta-feira (19) uma opção de ensino remoto para as famílias que ainda não se sentem seguras em mandar seus filhos para as aulas presenciais na rede pública de ensino. O distrital relatou que esteve em reunião na manhã de hoje com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e levou um grupo de pais e mães para discutir a obrigatoriedade do ensino presencial no contexto da pandemia.

“Hoje, infelizmente, o protocolo de retorno aprovado pela secretaria de Educação obriga que todos mandem seus filhos para a escola, com exceção apenas para os casos de comorbidade. A secretária disse que esta é a posição do órgão e do Ministério Público, mas precisamos fazer uma discussão sobre esta situação”, ponderou, acrescentando que ainda existe uma “enorme insegurança” por causa das cerca de mil mortes por dia no País e da variante Delta do coronavírus.

O deputado cobrou da secretaria de Educação que viabilize uma forma de atendimento remoto para estes familiares. Félix também cobrou um reforço na segurança sanitária das escolas. Segundo ele, alguns professores receberam máscaras de pano, “quando o ideal é usar a máscara PFF2”.

Dia do Orgulho Lésbico

Na mesma sessão, Fábio Félix também destacou o Dia do Orgulho Lésbico. Segundo ele, a data foi criada há 38 anos, quando mulheres lésbicas que integravam o grupo Ação Lésbica Feminista ocuparam o Ferros Bar, em São Paulo, numa manifestação por direitos e liberdades. Para ele, a data é importante para “homenagear as mulheres lésbicas e bissexuais do DF, que ainda enfrentam uma série de dificuldades para acessar as políticas públicas”.

Rio Melchior

Ainda na sessão ordinária desta quinta-feira, o deputado Chico Vigilante (PT), lamentou a poluição verificada no Rio Melchior, segundo ele, provocada pela Caesb. O parlamentar anunciou que presente promover uma audiência pública com a participação do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para discutir a despoluição daquele rio. “Não podemos assistir passivamente a morte do rio Melchior. Temos que encontrar maneiras de salvar o rio”, completou.

Luís Cláudio Alves – Agência CLDF

Últimas