O fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial e conhecido por alterar o regime de chuvas e temperaturas em diversas partes do mundo, deve influenciar fortemente o clima no Brasil durante o mês de novembro.
De acordo com previsão divulgada nesta quinta-feira (30) pelo Climatempo, a passagem de frentes frias será facilitada, atingindo principalmente as regiões Sul e Sudeste. O fenômeno também deve favorecer a formação de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) — corredor de umidade responsável por provocar chuvas intensas e persistentes por vários dias consecutivos.
Chuvas acima da média e temperaturas amenas
A Região Sudeste será uma das mais afetadas pela atuação da La Niña. A tendência é de temperaturas abaixo do normal, nebulosidade constante e chuvas frequentes ao longo do mês. No Paraná, a precipitação acumulada deve ficar acima da média para o período.
No Centro-Oeste, o excesso de umidade e neblina dificultará a elevação das temperaturas, e temporais fortes devem marcar o clima em boa parte dos estados.
Já o Nordeste não deve registrar mudanças significativas, com exceção da Bahia, onde o volume de chuvas tende a aumentar.
Na Região Sul, o destaque é o Rio Grande do Sul, que deve apresentar uma redução nos episódios de temporais e volume de chuva abaixo da média.
Com o avanço do fenômeno, os especialistas alertam que o mês de novembro deve ser marcado por instabilidade atmosférica, pancadas de chuva intensas e maior variação térmica em diferentes regiões do país.
 
 


