Durante sessão especial no Senado nesta quinta-feira (17), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se emocionou ao prestar homenagem póstuma ao pastor Gedelti Gueiros, fundador e presidente da Igreja Cristã Maranata, falecido no último dia 5, aos 93 anos.
Bolsonaro discursou por pouco mais de dois minutos na cerimônia presidida pelo senador Magno Malta (PL) e destacou a trajetória de vida e fé do líder religioso capixaba. “A vida é feita de momentos, e esse é um momento para eternizarmos o que foi a vida do prezado Gedelti, os seus exemplos, as suas pregações”, declarou.
Ao comparar Gedelti ao próprio pai, Bolsonaro lembrou que ambos atuaram como “dentistas práticos”, mesmo sem formação em Odontologia. Ele também reforçou sua fé em Deus e pediu orações: “Acredito em Deus. Por muitas vezes o óbvio está na sua frente. As pessoas poderosas dessa nação, inclusive desta Casa, precisam se conscientizar disso.”
Mais cedo, Bolsonaro comentou sobre a situação do filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), licenciado do mandato desde março. O ex-presidente disse acreditar que o deputado deve permanecer nos Estados Unidos mesmo com o fim do prazo regimental para o afastamento. “Pelo que eu sei, ele não vem para cá. Ele vai ser preso no aeroporto. Ele é mais útil lá fora do que cumprindo mandato”, afirmou.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também se manifestou, dizendo que não há pressa para a decisão sobre o retorno de Eduardo: “Depois do prazo da licença, ele ainda poderia faltar às sessões. Não é algo para ser decidido agora.”