Durante a leitura do voto do ministro Luiz Fux na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que abriu divergência no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus da suposta trama golpista, alguns detalhes dos bastidores chamaram atenção.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, acompanhou atentamente cada trecho do voto de Fux em sua tela, utilizando uma caneta vermelha para riscar, circular e destacar pontos do extenso documento. Em alguns momentos, Moraes também foi visto digitando no celular, possivelmente anotando observações ou preparando considerações sobre o voto do colega. Entre os ministros presentes, ele foi quem mais fez anotações.
O ministro Flávio Dino, que votou na sessão anterior, deixou momentaneamente a sala, retornando pouco tempo depois; a ausência pode ter sido para uma rápida ligação ou ida ao banheiro. A ministra Cármen Lúcia acompanhou a leitura principalmente pela tela, registrando poucas anotações, enquanto Cristiano Zanin fez alguns rabiscos esporádicos. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também esteve presente, embora tenha demonstrado momentos de dispersão.
O julgamento segue na Primeira Turma do STF, com a análise das divergências entre os ministros e a expectativa pelo voto dos demais integrantes.