O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu aplausos nesta segunda-feira (13) na Knesset, Parlamento de Israel, após anunciar a conclusão de um cessar-fogo entre Israel e o Hamas. A trégua foi resultado de um acordo de 20 pontos mediado pelos EUA, que encerra o conflito iniciado em 7 de outubro de 2023.
O cessar-fogo também permitiu a libertação dos últimos 20 reféns israelenses que ainda estavam em cativeiro na Faixa de Gaza. Em contrapartida, Israel iniciou a soltura de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, conforme previsto no acordo.
Trump esteve acompanhado de sua filha Ivanka, do genro Jared Kushner e do enviado especial Steve Witkoff durante a visita à Knesset, onde destacou a trégua como um “triunfo incrível para Israel e o mundo”.
Em Tel Aviv, centenas de pessoas se reuniram na Praça dos Reféns para celebrar a chegada dos libertados, exibindo bandeiras de Israel e fotos dos sequestrados. Apesar da alegria, o clima também era de luto pelos quase 68 mil mortos no conflito, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza. Muitos corpos ainda estão sendo recuperados após dois anos de combates intensos.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel divulgou os nomes dos 20 reféns libertados, afirmando que todos já receberam atendimento médico e se encontram em segurança no país.
O fim da guerra marca um capítulo significativo na mediação internacional de crises no Oriente Médio e destaca o papel dos Estados Unidos na negociação de cessar-fogos entre Israel e grupos palestinos.