Diane Keaton: estilo, humor e autenticidade que marcaram gerações

A morte de Diane Keaton, aos 79 anos, neste sábado (11), deixa uma lacuna na história do cinema mundial. Mais do que uma atriz premiada, ela foi um símbolo de originalidade — tanto nas telas quanto fora delas.

Vencedora do Oscar de Melhor Atriz por Annie Hall (1977), Keaton construiu uma carreira admirada por sua versatilidade e personalidade única. De musa de Woody Allen a matriarca da franquia O Poderoso Chefão, sua presença sempre combinou inteligência, leveza e uma elegância inconfundível — um charme que não se encaixava em moldes.

Um estilo que virou assinatura

Diane reinventou o conceito de feminilidade em Hollywood. Seus ternos, gravatas e chapéus se tornaram marcas registradas, inspirando gerações de mulheres a se vestirem e viverem com mais liberdade. Era autêntica, irônica e dona de uma estética atemporal — algo raro num meio tão volátil.

A artista completa

Além do cinema, Diane Keaton foi fotógrafa, diretora e escritora. Publicou livros sobre arte, design e memórias pessoais, entre eles Then Again, sobre sua mãe, e The House That Pinterest Built, onde revelou seu amor pela arquitetura e pelo lar.

Humor e sensibilidade

Mesmo nos papéis mais dramáticos, havia nela uma sutileza cômica e humana. Em Alguém Tem que Ceder (Something’s Gotta Give), encantou uma nova geração, provando que o amor e o riso não têm idade. Seu humor era simples, mas profundamente elegante — como ela.

Uma despedida discreta

Nos últimos meses, Diane viveu de forma reservada, cercada por familiares próximos. Sua morte, segundo amigos, foi “repentina e devastadora”, mas sua trajetória permanece como exemplo de autenticidade. “Ela viveu exatamente como queria — com humor, liberdade e amor”, disse uma fonte próxima.

Diane Keaton deixa uma filmografia extensa, um legado inestimável e uma mensagem que atravessa o tempo: ser fiel a si mesma é o papel mais importante de todos.

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