O governador Ibaneis Rocha anunciou que o Distrito Federal vai ampliar de 25 para 50 o número de escolas cívico-militares da rede pública. A decisão foi motivada pelos altos índices de aprovação do modelo — superiores a 80% — entre pais, alunos e professores.
“É um orgulho ver essa parceria entre Educação e Segurança dando certo. Alunos que viviam em regiões de vulnerabilidade hoje estão passando em universidades federais. É um modelo exitoso que serve de exemplo para o país”, afirmou o governador.
As escolas de gestão compartilhada têm mostrado avanços no desempenho dos estudantes e na segurança dentro e fora das unidades. Na Estrutural, por exemplo, a criminalidade caiu drasticamente após a adoção do modelo no Centro Educacional 1, que hoje é referência.
Segundo a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, “a comunidade abraçou o projeto e há fila de pais querendo matricular os filhos”. O formato foi instituído em 2019 e é voltado principalmente para regiões com maior vulnerabilidade social.
O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou que o modelo “une disciplina, cultura e aprendizado de qualidade”, e citou alunos aprovados em universidades federais, inclusive em Medicina.
Com a ampliação, o DF contará com 50 escolas cívico-militares, sendo 17 administradas em parceria com o Corpo de Bombeiros e oito com a Polícia Militar.
