Em uma publicação na rede Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a Microsoft deveria demitir Lisa Monaco, ex-integrante das administrações democratas de Joe Biden e Barack Obama e atual presidente de Assuntos Globais da empresa.
Segundo Trump, a executiva representa “uma ameaça à segurança nacional dos EUA”, especialmente em razão dos contratos da Microsoft com o governo federal.
Retaliação política
A declaração ocorreu um dia após o indiciamento do ex-diretor do FBI James Comey e foi interpretada como parte de um esforço de Trump em retaliar figuras que considera inimigos políticos.
Monaco foi assessora de segurança no governo Barack Obama e procuradora-geral adjunta na gestão de Joe Biden. Ela também coordenou a resposta do Departamento de Justiça aos ataques de apoiadores de Trump ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Em julho, assumiu na Microsoft o cargo de presidente de Assuntos Globais, com a missão de liderar os compromissos da companhia com governos ao redor do mundo, segundo seu perfil no LinkedIn.
Proibição e silêncio da Microsoft
Na sexta-feira (26), Trump declarou que o governo dos EUA proibiu Monaco de entrar em propriedades federais devido a “muitos atos ilícitos”.
Até o momento, a Microsoft se recusou a comentar as declarações do presidente, e Lisa Monaco também não se pronunciou.