O União Brasil aprovou, nesta quinta-feira (18), uma resolução que obriga todos os filiados a deixarem cargos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em até 24 horas. O descumprimento pode levar a punições internas, incluindo expulsão.
A medida afeta diretamente o ministro do Turismo, Celso Sabino, indicado pela bancada do partido. Outros postos em ministérios, autarquias e empresas públicas também serão atingidos. Já os ministros Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Frederico Siqueira (Comunicações) não entram na regra, por ocuparem cotas do senador Davi Alcolumbre (União-AP).
A decisão antecipa o desembarque do União da base governista e ocorre em meio a denúncias envolvendo o presidente da sigla, Antonio de Rueda, citado em depoimento ligado ao PCC — acusação que ele nega. Em nota, o partido acusou o governo de usar a estrutura estatal para desgastá-lo politicamente.
Com o rompimento, o União Brasil e o PP devem intensificar a articulação por uma candidatura de centro-direita em 2026, com nomes como Ronaldo Caiado e Tarcísio de Freitas em discussão.
