O governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou medidas de retaliação a críticos do ativista conservador Charlie Kirk, assassinado na última quarta-feira (10) durante evento na Universidade Utah Valley, em Utah.
Entre as ações tomadas, está a revogação do visto de entrada nos EUA do médico brasileiro Ricardo Barbosa, que havia comentado nas redes sociais sobre o assassinato de Kirk. O vice-secretário de Estado norte-americano, Christopher Landau, informou que solicitou a revogação do visto.
Além disso, servidores públicos, professores e funcionários de empresas privadas foram afastados por declarações consideradas inadequadas relacionadas ao episódio. Companhias aéreas como American Airlines, Delta e United também afastaram funcionários após comentários em redes sociais.
O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que as condutas observadas eram “repugnantes” e deveriam levar à demissão. A senadora Marsha Blackburn pediu nas redes sociais a saída de professores e reitores de universidades do Tennessee, que posteriormente foram afastados.
Políticos e influenciadores conservadores ressaltaram o papel de Charlie Kirk como defensor da liberdade de expressão, ao mesmo tempo em que apoiaram as ações de restrição contra comentários que celebrassem a violência.
Segundo especialistas, o Departamento de Estado alertou que estrangeiros que glorificassem o assassinato de Kirk não seriam bem-vindos no país. As medidas fazem parte de uma série de ações do governo Trump voltadas a indivíduos e instituições que se manifestaram sobre o caso nas redes sociais.