Michelle Bolsonaro reforça protagonismo político e defende uso de grifes: “Não sou contra o capitalismo”

Durante evento do Partido Liberal (PL) em Campina Grande (PB), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro voltou a fazer declarações de impacto ao rebater críticas sobre o uso de roupas e acessórios de grife. “Eu posso usar grife porque não sou contra o capitalismo”, afirmou, ao criticar o que chamou de “hipocrisia” da esquerda brasileira.

Michelle foi a principal atração do Encontro do PL Mulher, realizado no último sábado (27/7) no Clube Campestre. A agenda teve como foco o incentivo à participação feminina na política e a defesa de pautas sociais, como as doenças raras. Diante de um público que a aplaudiu de pé, ela ironizou opositores e reforçou seu alinhamento com valores do setor produtivo e da liberdade econômica.

“Eles são a favor do socialismo e amam o que o capitalismo pode proporcionar. Olha que espírito de engano! Usam iPhone, viajam para a Europa, querem ir para os Estados Unidos… Mas agora pros Estados Unidos está um pouco mais difícil”, alfinetou Michelle, em tom crítico.

A ex-primeira-dama também destacou sua defesa do agronegócio e do empresariado nacional:

“Querem usar bolsa de grife, sapato de grife, gravata de grife? Eu posso, porque não sou contra o agro, o empresariado e a liberdade econômica. Agora, quem prega o socialismo e vive no luxo, perde a moral porque não vive o que prega”.

Série de compromissos políticos

A visita à Paraíba incluiu compromissos nos dias 25 e 26 de julho, com agendas em João Pessoa e Campina Grande. Na capital paraibana, Michelle inaugurou a nova sede do PL no bairro Miramar, recebeu o título de cidadã pessoense, participou do lançamento da pré-candidatura de Marcelo Queiroga ao Senado e confirmou o apoio do PL à pré-candidatura de Efraim Filho ao governo estadual.

Bolsonaro recolhido, Michelle em evidência

O protagonismo político da ex-primeira-dama contrasta com o momento de recolhimento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em seu discurso, Michelle afirmou que o marido segue firme e leal aos seus aliados.

“Ele está em casa, mas está firme. Não fugiu. Não traiu. Continua sendo perseguido porque não se rendeu”, disse, em resposta às especulações sobre o afastamento de Bolsonaro das atividades públicas.

Enquanto o silêncio do ex-presidente causa tensão até entre aliados, Michelle Bolsonaro avança, especialmente no Nordeste, consolidando sua imagem como uma das principais vozes do conservadorismo brasileiro e uma liderança em ascensão no PL.

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