Entorno disputa espaço na vice de 2026 e Dr. Lucas desponta como nome viável e estratégico

A movimentação nos bastidores da política goiana já começou a redesenhar o cenário para 2026. A corrida pela vaga de vice-governador na chapa majoritária tem ganhado intensidade, especialmente no Entorno do Distrito Federal — região que vem consolidando sua importância eleitoral no tabuleiro estadual. Prefeitos, ex-prefeitos e parlamentares estão na disputa, mas nem todos têm caminho livre. Enquanto isso, nomes como o do prefeito de Águas Lindas, Dr. Lucas Antonietti (União Brasil), ganham projeção e articulação com força crescente.

Com o segundo maior colégio eleitoral do Entorno, Águas Lindas se tornou peça-chave para quem mira o Palácio das Esmeraldas. À frente do município, Dr. Lucas tem ampliado seu capital político nos últimos anos, com entregas relevantes em áreas estratégicas como saúde, mobilidade e infraestrutura. Sua administração tem sido avaliada de forma positiva por lideranças da base governista, que veem nele um nome de equilíbrio, densidade e viabilidade para a composição majoritária.

Outros nomes circulam com intensidade nos bastidores:

  • Carlinhos do Mangão (PL), prefeito de Novo Gama, é articulado, mas enfrenta resistência fora do seu reduto.
  • Diego Sorgatto (União Brasil), de Luziânia, tem base sólida, mas o peso da cidade não tem se refletido na costura regional.
  • Hildo do Candango (Republicanos), ex-prefeito de Águas Lindas, mantém relevância política e apoio no segmento evangélico.
  • Zeli Fritsche (União Brasil), deputada estadual em ascensão, representa um nome novo, mas ainda em fase de consolidação.

Já nomes como Célio Silveira e Pábio Mossoró, ambos do MDB, enfrentam a limitação partidária: o atual vice-governador, Daniel Vilela, já representa o partido na chapa, o que enfraquece uma nova indicação emedebista para o mesmo posto.

A expectativa é que a escolha do nome que ocupará a vice leve em consideração critérios como densidade eleitoral, capilaridade regional, capacidade de articulação partidária e perfil técnico e político equilibrado. Nesse contexto, Dr. Lucas surge como um nome competitivo e capaz de agregar apoios sem provocar rupturas.

Internamente, a base aliada tem defendido uma vice do Entorno, como forma de consolidar a força da região no processo eleitoral e na futura gestão. Mas, no fim, como destacam interlocutores próximos, “quem vai bater o martelo é Ronaldo Caiado”. O atual governador deve ser o grande fiador da chapa, atento a cada movimento e às alianças que podem garantir a continuidade do projeto político do União Brasil em Goiás.

A ascensão de Dr. Lucas nesse xadrez mostra que Águas Lindas já deixou de ser apenas uma cidade estratégica — é hoje protagonista nas discussões que definirão o futuro do estado.

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