O Partido da Renovação Democrática (PRD) e o Solidariedade estão prestes a oficializar uma federação partidária junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A união marca um novo momento para as duas legendas, que agora atuarão como uma só força política pelos próximos quatro anos, com o objetivo de ampliar a representatividade, garantir a sustentabilidade institucional e consolidar um projeto político de centro.
Com a federação, PRD e Solidariedade somam forças que representam:
✔️ 10 deputados federais,
✔️ 1 governador (Clécio Luís, do Amapá),
✔️ 138 prefeitos eleitos em 2024.
A federação será comandada por Ovasco Resende, atual secretário-executivo do PRD, com Paulinho da Força, presidente nacional do Solidariedade, na vice-presidência.
Essa aliança é uma resposta estratégica à nova realidade política do país. A partir de 2026, os critérios para acesso aos recursos públicos (como o fundo partidário e o tempo de propaganda eleitoral) serão mais rígidos, exigindo desempenho mínimo nas urnas. Ao atuarem de forma unificada, as legendas somam votos e eleitos, superando barreiras que individualmente poderiam ser desafiadoras.
Além disso, a federação exige decisões conjuntas: as candidaturas aos cargos do Executivo, por exemplo, deverão ser definidas em consenso. Isso fortalece a coesão política e reduz a fragmentação partidária.
A nova federação nasce com uma visão clara: construir um projeto de centro, distante dos extremos políticos que hoje polarizam o Brasil. A proposta é apresentar alternativas equilibradas, com compromisso democrático, responsabilidade social e diálogo.
Nas palavras de Paulinho da Força, “nós estamos trabalhando para construir uma candidatura ao centro. Vamos trabalhar contra extremos — tanto à direita quanto à esquerda”.
A expectativa é que a documentação seja enviada ao TSE ainda nesta semana. A federação PRD-Solidariedade abre um novo capítulo na política brasileira: mais unida, estratégica e comprometida com o futuro do país.
