Frente Parlamentar Discute Precarização e Direitos dos Educadores Sociais Voluntários no DF

A Frente Parlamentar em Defesa da Educação Inclusiva da Câmara Legislativa do DF discutiu os resultados da pesquisa do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPE-DF) sobre Educadores Sociais Voluntários (ESVs) em reunião pública. O deputado Fábio Felix (Psol), presidente da Frente, destacou a preocupação com a precarização do trabalho dos ESVs e a falta de profissionais suficientes para garantir a educação inclusiva. Ele ressaltou a necessidade de um mecanismo que assegure direitos tanto para as crianças e adolescentes quanto para os ESVs.

A pesquisa, apresentada por Marcela Machado e Jaqueline Borges, do IPE-DF, investigou o perfil e atuação dos ESVs no DF, revelando que a maioria são mulheres (83,5%), com ensino superior ou pós-graduação, e enfrentam desafios como excesso de alunos por classe e falta de apoio técnico. Os ESVs também pediram aumento no valor do ressarcimento e cursos de capacitação.

Carlos Maciel, do Sinpro-DF, criticou a precarização do trabalho dos ESVs, defendendo a criação de empregos formais com direitos trabalhistas. ESVs presentes na reunião reforçaram a importância de seus papéis, apesar das condições adversas, e pediram direitos trabalhistas.

O deputado Gabriel Magno (PT) também criticou a precarização dos ESVs e defendeu a prioridade à educação inclusiva. A reunião foi transmitida ao vivo pela TV Distrital e YouTube, com tradução em Libras.

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