General do Exército que hoje comanda o Ministério da Saúde é investigado no STF por suposta omissão na crise do oxigênio em Manaus. Indicado há 1 semana, médico que o substituirá ainda não foi nomeado, e para auxiliares de Bolsonaro, tem ‘falado muito e mostrado pouco’.
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga, o novo ministro da Saúde em Brasília, em 16 de março. — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Diante desses cenários, o Planalto discute uma saída que garanta a manutenção do foro privilegiado a Pazuello. Entre as ideias cogitadas, está elevar a Secretaria de Assuntos Estratégicos ao status de ministério. Ocorre que quem ocupa a vaga hoje é o Almirante Rocha, que resiste à ideia, apoiada por militares do governo.
Outra ideia em discussão é a criação do ministério extraordinário da Amazônia – o que esvaziaria também poderes do vice-presidente, Hamilton Mourão, com quem o presidente Jair Boslonaro (sem partido) tem uma péssima relação. Mourão, hoje, comanda o Conselho Nacional da Amazônia.
O impasse ainda não tem solução. Enquanto isso, o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já enfrenta críticas sobre suas primeiras iniciativas – inclusive dentro do governo. Segundo avaliação colhida pelo blog, por um auxiliar próximo do presidente, o ministro tem “falado muito e mostrado pouco”.