Gim, Partidos e a Lava Jato

Partidos que apoiaram Gim em 2014 receberam, como doação, propina denunciada na Lava Jato

Há dois anos e cinco meses preso, o ex-senador Gim Argello sonha com a progressão do regime fechado para o semiaberto (leia Memória). Mas, agora, esse projeto pode ficar mais distante. Está nas mãos do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, uma nova denúncia contra o ex-parlamentar por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O esquema apontado é o mesmo que o levou à condenação de 11 anos e oito meses de prisão, pena que cumpre no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A diferença é que o processo anterior se referia à propina paga pelas empreiteiras UTC Engenharia, OAS, Toyo Setal, Camargo Corrêa e Engevix, para amenizar as investigações da CPMI da Petrobras. Desta vez, o caso envolve suposto suborno de R$ 5 milhões, por parte da Galvão Engenharia.

 

Conforme a nova denúncia da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, Gim recebeu R$ 1,6 milhão do montante total acertado inicialmente. O valor teria sido destinado às campanhas de três siglas que o apoiaram à reeleição em 2014: PSL, PTdoB, hoje Avante, e PEN, atualmente intitulado Patriota.  Segundo a acusação, o PSL recebeu R$ 150 mil, o PTdoB, R$ 400 mil, e o PEN embolsou R$ 1,050 milhão. O dinheiro foi registrado como doação de campanha na Justiça Eleitoral.

Fonte: http://blogs.correiobraziliense.com.br/cbpoder/partidos-que-apoiaram-gim-em-2014-receberam-como-doacao-propina-denunciada-na-lava-jato/

 

 

 

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