Durante o período de chuvas, a população do Córrego da Coruja, localizado na área rural do Sol Nascente/Pôr do Sol, sofria quando precisava atravessar a ponte na região. A água acumulava no local e impedia a passagem dos veículos em segurança. Para resolver essa questão, foram construídos dois canais de drenagem no encabeçamento da ponte.
Parte da força-tarefa do programa GDF Presente, as obras tiveram início em 5 de janeiro. O primeiro serviço foi a retirada de árvores caídas que obstruíram as manilhas de canalização das águas do Córrego da Coruja. Com a desobstrução, foi feita a concretagem para base do muro de arrimo, com a utilização de nove manilhas de concreto de 800 mm.
“Foi feita a recomposição do encabeçamento da ponte com pedras rachão [material originado da reciclagem de insumos construtivos], concreto e cascalho”, explica o coordenador do Polo Oeste II do GDF Presente, Elton Walcacer.
Em seguida, foram construídas duas valas de drenagem com mangueiras, brita e rachão. O último serviço foi a recomposição do leito de estrada, também com pedra rachão que foi compactada e nivelada. “Hoje a ponte já está liberada para o tráfego e pronta para a volta às aulas na segunda-feira (13)”, garante o coordenador.
O administrador regional substituto do Sol Nascente/Pôr do Sol, Pedro Barros, conta que os trabalhos precisaram ser feitos de forma emergencial e ágil após chuvas intensas no local. “As águas desceram no córrego com maior intensidade, carregando, além de galhos, muito lixo e entulho. Com isso, houve entupimento da rede, provocando o rompimento da ponte. A nossa preocupação e prioridade, além de atender às necessidades dos moradores da região, era conseguir deixar pronto para o tráfego até o início das aulas”, revela.
A diretora da Escola Classe Córrego da Coruja, Sheila Medeiros, se mostra feliz com a ação. “Com certeza essa drenagem facilita muito. Há um tráfego muito grande na ponte das pessoas que trabalham e moram na região. Grande parte dos funcionários da escola utilizam a ponte, assim como os estudantes”, comenta.
Atualmente, a escola atende 100 alunos de 6 a 12 anos, do 1º ao 5º ano.
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Sheila lembra que em uma das chuvas perdeu o controle do carro no local e quase viu o veículo cair dentro do córrego. “Como não tinha infraestrutura, a água tomava de conta, cobria tudo, causava erosão e até perigo. Meu carro já ficou em tempo de cair dentro do rio. Tiveram pessoas que trabalham na escola que o carro, de fato, caiu. Então realmente ficou bem melhor”, avalia a diretora.
A atuação contou com a equipe do GDF Presente, da Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, com auxílio das administrações de Ceilândia e Taguatinga, do Departamento de Estrada de Rodagem (DER), da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
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Fonte: Agência Brasília